Vivemos em tempos terríveis. Dentre os males que assolam a
sociedade, a droga figura como um de seus grandes expoentes.
Esse mal atinge a humanidade principalmente de quatro
formas: primeira, a pessoa-usuária, que vive amarrada a um sistema de
criminalidade para adquirir a droga, substância destruidora de sua própria
saúde; segunda, a família da pessoa-usuária, que, dia após dia, é carcomida
pelo sofrimento de acompanhar um ente querido destruir paulatinamente a própria
vida, em razão de sua dependência química; terceira, o Estado, por assistir sua
autoridade sendo afrontada e confrontada pela ação dos traficantes; e quarta, a
sociedade, que vive aterrorizada pelas ações criminosas, movidas em torno do
tráfico de drogas: furta-se, rouba-se e mata-se em decorrência da maldita da
droga.
Não basta dizer basta. É preciso arregaçar as mangas,
incluir-se na luta e fazer bastar. Mas como? Através de um trabalho em rede
escorado no trinômio prevenção-recuperação-repressão (apoio, carinho e
autoridade). A prevenção deve ocorrer nos seus três níveis (universal, seletiva
e indicada) e nas suas três espécies (primária, secundária e terciária). O Estado, com o apoio da sociedade (denúncias), deve reprimir o tráfico
de drogas com veemência e eficácia.
E você, vai ficar de fora dessa? Mexa-se!
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